quinta-feira, 28 de abril de 2011

Praticar música na infância deixa adulto mais inteligente


Prática musical ajuda na criação de conexões no cérebro que lidam com os desafios da velhice
Aprender a tocar um instrumento musical ainda criança pode ajudar a tornar o indivíduo mais inteligente na fase adulta. Um estudo americano analisou pessoas que tiveram aulas de piano, flauta, clarinete e outros instrumentos na infância. Aqueles que praticavam música quando pequenos tiveram desempenho melhor em testes de inteligência do que pessoas que não tiveram contato com a música. E quanto mais tempo os músicos mantiveram praticando até a idade adulta, melhores eram os resultados. O artigo foi publicado no periódico americano Neuropsychology.
Cientistas da Universidade de Kansas (EUA) dividiram 70 adultos entre 60 e 83 anos em grupos dependendo da experiência musical de cada indivíduo. Depois disso, foram aplicados testes de inteligência. Todos que tinham experiência com música começaram a praticar um instrumento quando tinham cerca de 10 anos e eram amadores. Os resultados mostraram que os músicos foram melhores que as pessoas que não tinham experiência com música.
Aqueles que continuaram tocando um instrumento por mais tempo foram ainda melhor nos testes. Contudo, músicos habilidosos, que ainda continuavam praticando na idade adulta, não foram melhores que aqueles que desistiram em uma idade avançada. Isso indica que a duração do estudo musical seria mais importante do que o fato de continuar tocando quando mais velho.
Para os autores da pesquisa, a atividade musical pode servir como um exercício de desafio cognitivo, fazendo o cérebro mais capaz de acomodar os desafios do envelhecimento. "Estudar um instrumento requer anos de prática e aprendizado. É possível que a prática crie conexões alternativas no cérebro que ajudam a compensar a redução cognitiva fruto da velhice", explicou Brenda Hanna-Pladdy, chefe da pesquisa, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.
Brenda acredita que tanto a quantidade de anos praticando música e o período da vida quando isso acontece são importantes. "Existem épocas cruciais na formação do cérebro que amplificam o aprendizado, o que torna mais fácil aprender um instrumento antes de determinada idade e, portanto, tem um impacto maior no desenvolvimento do cérebro".
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/praticar-musica-na-infancia-deixa-adulto-mais-inteligente

Igreja Adventista é a que cresce mais rápido nos EUA


Descansar no sábado. Prestar atenção nos códigos alimentares do Antigo Testamento. E estar pronto para Jesus voltar a qualquer momento. Se essas práticas pitorescas soam um tanto quanto antiquadas, pense novamente. Elas são marcas registradas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a denominação cristã que mais cresce nos EUA.

Dados divulgados recentemente mostram o crescimento de 2,5% do Adventismo do Sétimo Dia na América do Norte, onde os batistas do sul e as principais denominações, bem como outros grupos da igreja estão em declínio. Os adventistas estão realmente crescendo 75% mais rápido do que os mórmons (1,4 %), que priorizam o crescimento numérico. Para observadores externos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a taxa de crescimento na América do Norte é desconcertante.

"Você tem uma denominação que é basicamente uma volta ao básico... dizendo: 'O que Deus quis dizer com todas essas regras e regulamentos e como podemos nos moldar para ser o que Deus espera que sejamos'", disse Daniel Shaw, um especialista em expansão missionária cristã no Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia.

"Isso é apenas totalmente contrário a tudo o que está acontecendo na cultura americana. Então, eu estou dizendo: 'Uau! Isso é muito interessante'. E eu não posso responder".

Os Adventistas do Sétimo Dia estão fazendo outra pergunta: Por que a Igreja não está crescendo mais rápido nessas praias, onde abriga apenas 1,1 milhões dos 16 milhões de adventistas ao redor do mundo? Apesar de suas raízes norte-americanas, a Igreja está crescendo duas vezes mais rápido no exterior.

"Nós não sentimos que estamos crescendo muito, e isto é uma fonte de preocupação, especialmente para a América do Norte", disse Ron Clouzet, diretor do Instituto de Evangelismo da Divisão Norte-Americana, situado na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Os adventistas hispânicos são "o grupo que está crescendo muito bem", ele acrescentou.

"Se não tivéssemos esse grupo, ficaríamos ainda mais tristes".

Com o culto de sábado e um estilo de vida vegetariano, o Adventismo do Sétimo Dia possui um nicho particular fora do objetivo predominantemente cristão. Mas ser diferente é tornar-se mais em ativo do que em passivo.

Desde meados do século 19, quando o movimento surgiu em New Hampshire, o Adventismo do Sétimo Dia teve uma missão urgente de levar o evangelho – com uma ênfase especial na iminente volta de Cristo – até aos confins da Terra. Os adventistas encontraram a essência da sua missão em Apocalipse 14:12, onde o fim dos tempos exige "a perseverança da parte do povo de Deus que guarda os seus mandamentos e permanecem fiéis a Jesus".

O foco tradicional da Igreja está agora a dar frutos em novas formas. Imigrantes recém-chegados aos EUA muitas vezes vêm de lugares da América Latina ou África, onde o Adventismo do Sétimo Dia tem igrejas antigas, escolas e hospitais.

Aqueles que migram do Brasil para Massachusetts, ou do México para o Texas, são capazes de encontrar a familiaridade de uma Igreja Adventista local liderada por um pastor que conhece a sua cultura e fala sua língua nativa, disse Edwin Hernandez, um pesquisador do Centro de Estudos da Religião Latina na Universidade de Notre Dame. Os imigrantes não são os únicos a abraçar o Adventismo do Sétimo Dia. Muitos do público em geral têm notado que os adventistas tendem a ser grandes estrelas da boa saúde e da longevidade; pesquisas mostram que eles tendem a viver 10 anos a mais do que o americano médio.

Com forte inclinação para o sucesso na saúde e na educação, os adventistas acham que conseguem uma audiência entre os céticos que compartilham essas prioridades.
Pesquisa publicada sobre a saúde dos adventistas "ajudou a trazer algum tipo de avaliação objetiva do adventismo... sobretudo acima e abaixo da costa oeste", disse Bryant G. Alexander, secretário-executivo da Divisão Norte-Americana da denominação.
"Então, falamos com as pessoas sobre o nosso estilo de vida".

Alguns recém-chegados ao adventismo também apreciam a clareza da igreja sobre o que é esperado dos seguidores de Cristo. Diana Syth, de Kent, Washington, participou de várias igrejas protestantes durante anos. Mas ela disse que "nunca chegou a obter a informação que necessitava saber sobre o que significava ser cristão", até que ela e o marido aprenderam do adventismo com um fiel seis anos atrás.

"Meu filho (adulto) tem visto uma mudança em nós", disse Syth. "Ele vê uma nova calma em nós. Há esperança onde não havia antes".

Os adventistas também estão colhendo no evangelismo os frutos de seus esforços extras. Respondendo a uma iniciativa nacional, mais de 80% das 6.000 igrejas adventistas na América do Norte realizaram eventos de treinamento ao longo da semana em hotéis em 2009.

Bryant disse que em um ano normal, em que um terço a metade das congregações adventistas participam de tais eventos, a taxa de crescimento da igreja norte-americana fica ao redor de 1,7% - ainda assim mais alta do que outras denominações na América do Norte.

Criatividade parece render o pagamento de dividendos também. A Igreja tem visto alguns dos seus mais fortes ganhos vir de regiões não-religiosas, como o noroeste do Pacífico. Em Washington, por exemplo, a denominação tem estabelecido os "cafés cristãos", onde as pessoas podem relaxar e fazer perguntas sem sentir as pressões da igreja.

"Você não está, necessariamente, convidando-os para a igreja", disse Bryant. "Você está sentado, conversando com as pessoas, construindo relacionamentos – e, lentamente conversando com elas sobre Cristo".

Fonte: USA TODAY
Segunda Fonte: Minuto Profético

Cresce o número de assaltos a igrejas evangélicas


Cresce o número de assaltos a igrejas evangélicas

Nos últimos meses pelo menos 8 igrejas da cidade sofreram furtos em vários bairros da cidade. Na maioria delas os acusados entraram durante a madrugada e levaram instrumentos musicais e equipamentos de som entre os quais estão microfones, amplificadores e caixas de som. Para se proteger da onda de assaltos as igrejas e os membros agem como podem reforçando as fechaduras e até mesmo instalando modernos sistemas de monitoramento e alarme.
Os roubos acontecem em igrejas de vários tamanhos e locais. Entre os bairros que já sofreram esse tipo de ação estão o jardim Salete, São Judas, Jardim Roberto, Jacarandá, Pirajuçara. Por conta do número crescente de assaltos os pastores querem chamar a atenção do comando geral da Polícia Militar da região e agendar uma reunião a fim e discutir os assaltos nas igrejas.
O integrante de uma igreja do jardim Salete vítima da ação dos assaltantes disse que eles foram em busca dos instrumentos musicais. Segundo ele, os equipamentos foram comprados com a ajuda de todos os membros da igreja. “O prejuízo aqui foi grande. Não ficamos sem realizar os cultos, mas de uma só vez perdemos tudo o que passamos anos para comprar”, lamentou, acrescentando que a igreja não prestou queixa do roubo apenas decidiu reforçar as fechaduras para evitar novos ataques. “Vamos instalar alarmes”, adiantou.
Foi durante a madrugada que os assaltantes entraram numa igreja do Jacarandá e levaram todos os instrumentos, entre eles contra baixo, guitarra, violão, os pratos da bateria, caixas de som, mesa de som e o raque de potência. O crime aconteceu há seis meses, mas até agora os prejuízos permanecem.
Nas proximidades do jardim São Judas os criminosos entraram na igreja pela janela e levaram todo o material usado na santa ceia foi levado, os equipamentos de som e vários instrumentos.
No Jardim Roberto uma igreja pertencente a uma denominação centenária foi arrombada. Segundo os dirigentes os acusados levaram mais de R$ 20 mil em equipamentos de som e instrumentos musicais diversos.
No jardim São Judas uma igreja que está instalada no bairro há mais de quinze anos teve suas portas arrombadas. Os assaltantes levaram do local várias ferramentas de pedreiros que trabalhavam na reforma do prédio da igreja. Eles ainda destruíram bancos e várias portas a procura de mais objetos para roubar.
Os responsáveis pelas igrejas que prestaram queixa na polícia reclamam que os assaltos não foram devidamente investigados. Eles dizem que mesmo quando um dos pastores de Taboão da Serra sofreu um sequestro relâmpago na divisa da cidade nada foi feito. Na ocasião os criminosos forçaram o pastor a fazer saques nos cartões de credito pessoal e dos cartões da contas da igreja.

Fonte: Jornal na Net

terça-feira, 26 de abril de 2011

SEMANA SANTA 2011

          Na IASD de Alto Alegre, como nas demais pelo Brasil, não foi diferente, tudo ocorreu na paz e amor de Deus.
         O programa, desde seu começo, já mostrava ser uma boa atração para aqueles que buscavam uma comunhão maior com Deus e tendo como consequência muitas bênçãos. Foram várias atrações no decorrer da semana que nos fez refletir sobre a morte de Jesus Cristo e seu amor por cada um de nós refletido nos personagens, pela humanidade, na cruz do calvário. Muito louvor  pelos jovens também marcaram o evento.       
         Quem compareceu no evento com certeza sentiu a presença de Deus e sabe como vai ser inesquecível ter participado.


     Todos ficam atentos, inclusive as crianças, a programação exibida no telão com pregações do Pr. Fernando Iglesias, tanto a noite como pelo Sábado pela manhã.

SÁBADO DE FESTA

      O Clube de Desbravadores Sigma, da IASD de Alto Alegre, teram a oportunidade de mostrar à igreja os seus valores.
     Com entrada de bandeira, ideais e tudo que requer um programa dos desbravadores  na Escola Sabatina do próximo dia 30 de Abril de 2011.

    Todo o programa será dirigido por eles que ao final terá um batismo,
Parabéns ao clube e graças a Deus por proporcionar mais uma bela Escola Sabatina.


DESAFIO DE GIGANTES


      O Clube de Jovens Israel, da IASD de Alto Alegre, Distrito da Primavera, Promoveu mais um "Grupão", Onde as Equipes se reúnem para um desafio saudável, valendo pontos, este último aconteceu na própria Igreja.
      As Equipes Agnus Day e Elohim, tiveram que provar que estão afinados cantando a música da equipe, recitando o verso Bíblico correspondente, o que significa, o grito de guerra, mostrar a faixa, além a Diretora do Clube, Sandra promoveu uma dinâmica e mais um concurso Bíblico (de Genesis a II Samuel) e tudo isso foi acompanhado por uma equipe de jurados.
              No final que saiu ganhando foram todos nós, pois a amizade e companheirismo cresceram e principalmente nossos laços com Cristo se tornou cada vez mais fortes.Amém.

CARIMBANDO O PASSAPORTE - CAMPORI DE JOVENS 2011

               Isso mesmo, O Clube de Jovens do Distrito da Primavera, cumpriram mais um requisito para estarem no campori de jovens 2011, desta vez  foi realizado um Programa JA, onde teve direito a Louvor, Dimanicas, Teste Bíblico, Qual é a Musica CD Jovem, e principalmente Meditação e Reflexão sobre a palavra de Deus.
              Apesar da Forte Chuva que cai em Teresina, nesta época do ano, a galera compareceu em peso, preparando as malas para mais um campori.

LANÇAMENTO CLUBE DE AVENTUREIROS LUMINARES


 A Igreja Adventista do Sétimo Dia de Alto alegre, iniciará no dia 07 de maio de 2011, a abertura do Clube de Aventureiros Luminares, promovendo um belissimo Culto JA, para iincentivar os Pais a ingressarem seus filhos:

Por que ter um Clube de Aventureiros?
O  programa dos Aventureiros é preparado pela igreja para ajudar os pais na tarefa de educar as crianças, visando seu desenvolvimento corno seguidores de Cristo no mundo atual.

Quais os objetivos do Clube de Aventureiros?
1. Levar as crianças, em seu nível próprio, a entregar a vida e o coração a Jesus Cristo.
2. Levá-las a desenvolver uma atitude positiva em relação aos benefícios, alegrias e responsabilidades de ter uma vida cristã.
3. Levá-las a adquirir hábitos, habilidades e conhecimento necessários para viver por Jesus hoje.
4. Os pais e responsáveis pelas crianças se tornarão mais confiantes e efetivos em seu papel como colaboradores de Cristo em favor de seus filhos.
5. A igreja aceitará sua responsabilidade de cuidar de sua juventude, provendo e melhorando um currículo planejado de educação religiosa para essa faixa etária.


O Clube de Aventureiros provê oportunidades criativas e alegres a fim de que a criança possa:

1. Desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo;
2. Experimentar a satisfação e a alegria de realizar coisas da maneira certa;
3. Expressar naturalmente seu amor por Jesus;
4. Aprender como ganhar e como perder nos esportes, e fortalecer sua capacidade de colaboração e convivência;
5. Descobrir seus dons e habilidades espirituais, e aprender a utilizá-los em benefício próprio e ao serviço dos semelhantes;
6. Descobrir o mundo de Deus;
7. Melhorar sua compreensão dos fatores que contribuem para uma família unida e forte;
8. Desenvolver apoio aos pais na educação das crianças.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mutirão ambiental reúne católicos evangélicos e espíritas



Uma ação entre a prefeitura municipal de Alegre, igrejas evangélicas, Vicentinos, Centro Espírita, entre outras denominações, promoverá, no próximo sábado, um grande mutirão de sensibilização ambiental, iniciativa da Igreja Católica baseada no tema da Campanha da Fraternidade 2011: “Fraternidade e a vida no planeta: A criação geme em dores de parto.” Um dos objetivos do mutirão é levar para a sociedade a discussão e possíveis alternativas relacionadas à destinação dos resíduos sólidos (lixo). No dia escolhido, uma das principais ações do mutirão será o recolhimento voluntário de lixo nas residências. A ideia é sensibilizar a sociedade quanto à importância da separação do lixo seco do lixo úmido, quanto aos hábitos de consumo que estimulam a geração de uma grande quantidade de resíduos e quanto à importância da reflexão de cada cidadão sobre sua participação no processo, e os reflexos de seus atos para a melhora ou piora da qualidade de vida de todos. “A ideia central é provocar uma reflexão sobre os nossos hábitos de consumo e a consequente geração de tanto lixo”, comenta Alexandre Nazário, secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

Ao final do dia, às 17 horas, simbolicamente, parte do material recolhido será levado para a Praça da Estação, onde haverá um culto ecumênico para marcar o encerramento do mutirão.

Em 2011, a CF fala do meio ambiente e da gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e consequências. Tema: “Fraternidade e a vida no planeta”; Lema: “A criação geme em dores de parto”. De acordo com a CNBB, não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe [em] nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais [são] do que reações as nossas ações.

A Campanha da Fraternidade de 2011 vem justamente nos alertar desta verdade: tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta. Ela nos dará a oportunidade de, como uma família, sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.

(Folhaes)

Nota: Veja, na prática, o poder ecumênico da bandeira ecológica (ecumenismo + ecologia = ECOmenismo). A causa é simpática e, por que não dizer, nobre. O problema vem com as ideias que serão levadas a efeito (ideias que acabarão virando decretos) para "salvar o planeta". Quem discordar dessa união (embora concorde com a ideia de preservação do meio ambiente) será visto com maus olhos.[MB]

Fonte : http://www.criacionismo.com.br/

Bactéria resistente contamina 25% da carne americana


Pedaços de carne obtidos em mercados de cinco cidades dos Estados Unidos revelaram a existência de uma bactéria resistente em quase 25% da carne bovina, de frango, porco e peru oferecida aos consumidores, demonstra um estudo publicado nesta sexta-feira. O estafilococo aureus, bactéria que pode provocar infecções na pele, pneumonia, septicemia ou endocardite, foi encontrado em 47% das mostras, segundo o estudo publicado pela revista Clinical Infectious Diseases. Mais da metade (52%) das amostras infectadas continha uma dura cepa do estafilococo aureus, resistente a pelo menos três tipos de antibióticos. Na maioria dos casos, a bactéria morre durante o preparo do alimento, mas os riscos de contaminação podem estar na manipulação da carne crua na cozinha e de outros utensílios, ou no consumo de carne muito mal passada.

“Pela primeira vez, sabemos quanto de nossa carne e aves está contaminada com um estafilococo resistente aos antibióticos, e é essencial saber”, afirmou Lance Price, do Translational Genomics Research Institute de Phoenix, Arizona, coordenador do estudo. “O assunto é preocupante e exige atenção sobre como são utilizados os antibióticos na atual produção de alimentos para animais”, completou Price, para quem “provavelmente” a bactéria resistente “está na comida dos próprios animais”.

O estafilococo aureus não figura entre as quatro bactérias que habitualmente o governo americano busca nas análises que faz da carne: salmonela, campylobacter, escherichia coli e enterococo.

Mais de dois milhões de pessoas são infectadas nos Estados Unidos anualmente com estas bactérias. Centenas delas morrem, com um risco maior para crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico vulnerável.

As 136 mostras obtidas incluíram 80 marcas de carne e foram retiradas de 26 mercados nas cidades de Los Angeles, Chicago, Fort Lauderdale (Flórida), Flagstaff (Arizona) e na capital Washington DC.

O estudo mostra que a bactéria foi encontrada dentro da carne e, portanto, não é, em absoluto, provável que a presença seja motivada pela manipulação. A culpa provavelmente recai sobre “as granjas industriais com densidade de estoque, onde os alimentos animais sistematicamente têm pequenas doses de antibióticos (...), ideal para um caldo de cultivo para bactérias resistentes que passam dos animais aos humanos”, destaca o estudo.

“Os antibióticos são os medicamentos mais importantes que temos para tratar infecções por estafilococo; mas quando o estafilococo é resistente a três, quatro, cinco e até mesmo nove antibióticos diferentes - como comprovamos neste estudo -, os médicos ficam com poucas opções”, afirmou Price.

O documento não avalia os riscos para a população desta cepa de estafilococo. “Agora, precisamos determinar o que significa isto em termos de risco para a saúde do consumidor”, disse o co-autor Paul Keim, diretor do Center for Microbial Genetics and Genomics da Northern Arizona University.

(Terra)

Nota: Isso lá nos EUA. Agora imagine países em que a fiscalização é muito menos eficiente... Está na hora de levarmos mais a sério as palavras de Ellen White: “A luz que me é dada é que não tardará muito, teremos de abandonar o uso de alimentos animais. Mesmo o leite terá de ser rejeitado. Acumula-se rapidamente a doença. Acha-se sobre a Terra a maldição de Deus, porquanto os homens a arruinaram. Os hábitos e práticas dos homens levaram a Terra a tal condição que algum outro alimento precisa substituir a carne para a família humana. Não necessitamos absolutamente de alimento Cárneo. Deus nos pode dar outra coisa” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 384, 385). Evidentemente que tudo deve ser feito com equilíbrio e oração. Precisamos pesquisar para saber que “outro alimento” usar em lugar da carne. Mas precisamos tomar sérias atitudes a esse respeito.[DB]


Fonte :http://saude-familia.blogspot.com

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ecologia e espiritismo


O jornalista André Trigueiro, da Globonews, lançou seu novo livro “Espiritismo e Ecologia”, dia 12 de Setembro de 2009, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no Riocentro. O evento funcionou como um debate, onde o público pode fazer perguntas ao autor. Em seu livro, Trigueiro identifica como a preservação ecológica se identifica com o espiritismo, e com a espiritualidade, em um sentido mais amplo. “Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável”, diz. Trigueiro explica isso em detalhes na entrevista que concedeu à Época:

O que o espiritismo diz sobre ecologia?

André Trigueiro: A expressão “ecologia” foi cunhada na Alemanha apenas nove anos depois de a primeira edição de o “Livro dos Espíritos” ter sido lançada na França , no inspiradíssimo século XIX do evolucionismo, do positivismo, do comunismo, da psicanálise, e de outras correntes de pensamento referenciais para parcela expressiva da humanidade. Espiritismo e ecologia explicam, cada qual ao seu modo, um universo sistêmico e interligado, o uso racional dos recursos naturais baseado no princípio da necessidade - e não da opulência -, uma nova ética solidária que leve em conta os interesses de todos e não de uma minoria, o respeito a todos os seres viventes. Espíritas e ecologistas também reconhecem a existência de mecanismos de autoproteção da Terra, embora expliquem isso de formas distintas. E estudam os efeitos colaterais da poluição nos dois planos da vida: enquanto a ecologia investiga o impacto dos poluentes na matéria (ar, água, solo), o espiritismo desdobra-se na investigação dos impactos de outros gêneros de poluentes (formas-pensamento, miasmas, etc) no campo sutil, no plano atral, também chamado de psicosfera.

Como a ética religiosa pode ajudar a preservar a natureza?

Trigueiro: Onde se aceita a idéia de Deus, a natureza é entendida como obra divina, onde o sagrado se manifesta de forma rica e exuberante. Depredar a natureza significa macular um sistema em equilíbrio que dispõe de tudo o que nos é necessário para que possamos viver bem. De uns tempos para cá, diversas tradições vem descobrindo a riqueza da teologia ambiental para explicar, cada qual a seu modo, como as leis que regem a vida e o universo precisam ser respeitadas em favor de nós mesmos. Não estamos desconectados do meio que nos cerca. Na verdade, essa ligação é intrínseca e visceral. Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável.

Você acha que se as pessoas tivessem mais espiritualidade, cuidariam melhor do ambiente?

Trigueiro: Quem cuida do lado espiritual - e realiza essa busca solitária e persistente de Deus em si mesmo - tende a ser menos dependente dos bens materiais - portanto menos consumista - e mais atento ao legado, aos impactos de ordem material e moral de sua passagem por este planeta. Mas cada vivência espiritual é pessoal e intransferível. A espiritualidade contém todas as religiões, mas uma única religião não contém toda a espiritualidade. A religião também não salva ninguém, mas antes, a disposição de cada um em ser alguém melhor, mais solidário e amoroso. Também é verdade que muita gente que não acredita em Deus - ou na vida após a morte - realiza importantes trabalhos na área da sustentabilidade. Não importa em que se crê, mas naquilo que se faz de verdade em prol dos outros e do planeta que nos acolhe.
...
Fonte - Revista Época

Nota DDP: Absolutamente fantástico como a profecia é precisa e os fatos vão se encaixando no quadro maior do conflito. Em uma época em que o romanismo muito tem falado das preocupações ecológicas e os EUA finalmente se demonstram dispostos a se engajarem na discussão do tema, o espiritualismo tende a trilhar os mesmos caminhos. Sobressalta ainda a identidade de terminologia utilizada e o alinhamento de idéias de caráter "ecumênico".

"Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo" (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 2, pág. 151. [Eventos Finais, p. 131]).


Fonte :http://diariodaprofecia.blogspot.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sinal da proximidade do fim



Sinal da Proximidade do Fim

Existe um trecho do Espírito de Profecia que se encontra no livro Testemunhos Seletos – Vol. 2 que tem exatamente esse título. Preste bastante atenção no que está contido neste texto, pois ele é um sinal importantíssimo do fim dos tempos.

“Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios de justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.

Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está pronto para partir desta Terra para não mais tornar.

O Senhor está fazendo Sua obra. Todo Céu está em atividade. O Juíz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada. O sinal do libertamento será posto naqueles que guardam os mandamentos de Deus, reverenciam Sua lei e se recusam a aceitar o sinal da besta ou da sua imagem.” - Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.

Pontos a considerar:

1. “Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus...”

Os Estados Unidos da América emitirão um decreto que obrigará a todos guardarem o domingo (o falso sábado) e daí será passado para todo o mundo.

Hoje, nos Estados Unidos, as portas ainda estão abertas para se pregar o evangelho publicamente e em particular através de todos os meios disponíveis. Mas, nos bastidores, movimentos estão trabalhando para amenizar a crença na mensagem cristã. A maioria dos estados já tem leis dominicais, de um tipo ou de outro, em seus estatutos.

Nunca houve antes tanta pressão sobre o governo para impor leis religiosas. Os Fundamentalistas Protestantes uma vez insistiram na separação entre igreja e estado. Agora, organizações religiosas estão pedindo por regulamentos morais apoiados pelo governo. Em cumprimento à profecia vemos a América do Norte começar a ceder seu poder político para impor a religião ao povo.

“Com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em 1961, declarando que são constitucionais leis estaduais que obriguem o fechamento do comércio aos domingos, foi dado um grande passo para a “santificação do domingo”. Os protestantes por muitos anos têm procurado deliberadamente a imposição do domingo em legislação religiosa, e indiretamente, como legislação social. Ultimamente a voz dos católicos tem sido também ouvida, de modo que protestantes e católicos unam suas forças no sentido de prover um ambiente legal mais favorável para a observância do domingo. Esta decisão prepara caminho para mais estritas leis estaduais e finalmente uma lei nacional.” As Revelações do Apocalipse, 160 e 161.

2. “Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo...”

O protestantismo estende os braços e se liga ao poder romano e ao espiritismo.

O espiritualismo moderno nasceu no oeste de Nova York, na cidade de Rochester, em 1848, através das irmãs Fox. Foi através das médiuns americanas que o espiritismo se espalhou pelo mundo. Através do movimento da Nova Era, está penetrando no cristianismo, tanto protestante quanto católico.


E atualmente, através dos filmes (grande parte deles feitos nos EUA), dramas e novelas, o espiritismo chega aos lares por meio da televisão. Nunca o espiritismo foi tão divulgado como atualmente. Esse assunto está presente nos livros, revistas, filmes, programas, vídeo-games e disponível para todos gostos e faixa etária.


3. “...Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano...”

Repudiar os princípios de sua constituição.

“O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde propende a tendência oculta...”

“Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise iminente.” - Eventos Finais, pág. 111.

A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo.” - Eventos Finais, pág. 113.


4. “...adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado...”

Adotar medidas para expalhar os erros e as falsidades do papado.

O Pr. Nelson Luchi em seu livro “Nova Era no Contexto Profético” diz na página 24:

“Em 1959, no seminário, me preparando para ser um padre, achava impossível a união da minha santa madre igreja com protestantes e espíritas. Hoje é notícia nos jornais. Apocalipse 16:13-14 predissera essa união há mais de 1900 anos.”

Quando tudo isso acontecer...

“...podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que O FIM ESTÁ PRÓXIMO.”

“Quando nossa nação (EUA) abjurar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado.” – 2TS, 318.

“Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado. Por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão vida e vigor à corrompida fé de Roma, avivando sua tirania e opressão da consciência.” - Man. 179 (1893) - Eventos Finais, pág. 113.

Como podemos ver estamos muito próximo do fim. O mundo se prepara para o desfecho final. Quando for emitido o decreto dominical (um decreto para a guarda do domingo) nos Estados Unidos da América estaremos a um passo da volta de Jesus.

Sobre esse assunto já foram escritos diversos livros nos últimos anos. Alguns desses livros você poderá encontrar em português como “O Dia do Dragão”, “Do Sábado Para o Domingo”, “O Governo da Nova Era”, entre outros.

Mas eu gostaria de destacar alguns pontos encontrados no livro “Sunday’s Coming”, escrito por G. Edward Reid.

“O estabelecimento de relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a Santa Sé, o crescimento do movimento ecumênico, a visita do papa (João Paulo II) aos EUA, e a Campanha Católica para a América (Catholic Campaign for America) mostra claramente que as predições de Ellen White e a interpretação tradicional Adventista de Apocalipse 13 e 17 estão se provando como uma interpretação muito correta.” Sunday’s Coming, pág. 82.

“No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade, mais que isto, estão abrindo a porta para o papado a fim de adquirir na América do Norte protestante a supremacia que perdeu no Velho Mundo. E o que dá maior significação a este movimento é o fato de que o principal objeto visado é a obrigatoriedade da observância do domingo, prática que se originou com Roma, e que ela alega como sinal de sua autoridade. É o espírito do papado - espírito de conformidade com os costumes mundanos, com a veneração das tradições humanas acima dos mandamentos de Deus - que está embebendo as igrejas protestantes e levando-as a fazer a mesma obra de exaltação do domingo, a qual antes delas fez o papado.” - O Grande Conflito, pág. 573

“Enquanto os homens estão dormindo, Satanás está ativo criando um cenário para que o povo de Deus não tenha misericórdia ou justiça. O movimento Dominical está agora saindo das trevas. Os líderes estão ocultando a verdade, e vários que se unem com o movimento não podem perceber aonde este tipo de pensamento pode levar. Sua maneira de agir é pacífica, e aparentemente cristã, mas quando falar, se revelará o espírito do Dragão (Ellen G. White, The Watchman, paragraph 11, 25 de Dezembro de 1906).” Citado em Sunday’s Coming, pág. 83.

“A profecia (Apocalipse 13) representa o Protestantismo como um cordeiro com dois chifres, mas que fala como um dragão. Já estamos ouvindo a voz do dragão. Existe uma força satânica impulsionando o movimento Dominical, mas oculta. Os homens que estão engajados no trabalho estão cegos ao que resultará com este movimento (Advent Review and Sabbath Herald, Jan. 1, 1889).” Citado em Sunday’s Coming, pág. 83.

Atualmente existem diversos líderes religiosos que apoiam a inclusão de leis dominicais. Reid cita Pat Robertson, fundador e presidente da “Coalização Cristã” e autor do livro intitulado “A Nova Ordem Mundial”:

“Os escravos das galés forçados a trabalhar sete dias na semana se tornam não melhores do que bestas de carga. Grandes civilizações surgem quando o povo pode descansar, pensar e receber inspiração de Deus. Que estupidez de nossa sociedade recusar reconhecer a sabedoria de Deus.

Desde que a exaltação e promessa de recompensa vem da adoração e descanso de um dia, eu decidi tornar meus domingos de acordo com o modêlo Bíblico.” Sunday’s Coming, pág. 86.

Pat Robertson fala de adoração sem se importar se o dia de adoração é ou não o dia indicado por Deus, e com isso adota um falso sábado, o domingo.

“Mas e aqueles que não adoram no domingo, como os Muçulmanos, Judeus e os Adventistas do Sétimo Dia? David M. Barney, da Trinity Episcopal Church em Concord, MA (EUA), deu sua resposta à seguinte pergunta: “Em vista destas duas considerações, os direitos das minorias e o mandamento da guarda do sábado, que base nós temos para adotar o domingo como uma lei?” Ele respondeu: “Na América, o domingo permanece como o dia comum de descanso para qualquer alternativa. Naturalmente ele é adotado pela maioria dos cristãos, mas outras comunidades religiosas ou não religiosas, têm que se adaptar, gostem ou não. Eu não posso imaginar uma lei que tenha dois ou mais dias de descanso. Desde que temos que escolher um dia de modo que toda comunidade desfrute juntos, não vejo outra alternativa senão o domingo.” Sundays’s Coming, pág. 87.

No artigo da Adventist Review (Revista Adventista na América) de 12 de Outubro de 1995, o Pr. Wellesley Muir se declarou chocado com uma descoberta:

“Enquanto estava me preparando para um Seminário do Apocalipse há algum tempo atrás, eu fui atrás do novo catecismo Católico e abri na seção que tratava com o Sábado. Eu fiquei chocado com o que encontrei. Sob o título “Cooperação com as Autoridades Civís com Respeito a Este Mandamento”, eu li o seguinte: “As autoridades civís deveriam ser impulsionadas a cooperar com a igreja na manutenção e fortalecimento da adoração pública de Deus, e manter com sua própria autoridade as leis que fossem fixadas pelos pastores.” No parágrafo seguinte dizia: “Porque só dessa maneira os fiéis entenderão porque é o domingo e não o dia de sábado que nós agora consideramos santo.”

Algo que chama a atenção é que este novo catecismo romano, lançado em 1994, tem o “imprimatur” do Vaticano. Mas isso seria algo comum se não estivesse no canto superior esquerdo da primeira página os seguintes dizeres “Imprimi Potest – Joseph Cardinal Ratzinger.” Nessa época não se poderia imaginar que ele se tornaria Bento XVI, o papa que sucedeu João Paulo II.

O livro O Domingo Está Chegando (Sunday’s Coming) tem um capítulo intitulado“Reabrindo o Escritório da Inquisição”. Neste capítulo o autor fala de um artigo da revista Time em sua edição do dia 6 de dezembro de 1993. O artigo intitulado “Keeper of the Straight and Narrow” (Guardião do Correto e Estreito) tinha como subtítulo “O responsável do Papa para fazer cumprir a doutrina e a moral (no Brasil seu título anterior foi apresentado como “Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé” - antigo Santo Ofício), Joseph Ratzinger, é o mais poderoso príncipe da igreja e um dos mais despresado.” O artigo da Time tinha três páginas cheias.

“O cardeal mais poderoso do mundo vive à distância de um tiro de pedra da Catedral de São Pedro, acima do terminal do ônibus 64, mal afamado por causa dos batedores de carteiras. Toda manhã ele caminha com passos fortes sobre os paralelepípedos para chegar às 9 da manhã ao ‘palazzo’ que uma vez recebeu o título de Inquisição Universal Romana. De fala mansa e cortês, Joseph Cardinal Ratzinger, 66, parece ser muito bom para ser um inquisidor. Mas sua Congregação para a Doutrina da Fé é a última encarnação da Inquisição Romana, e como chefe defensor dos dogmas da igreja Católica, o Cardeal permanece na sucessão direta dos perseguidores de Galileu e os compiladores do index dos livros banidos. O peso da história é sustentado pela atenção que Ratzinger recebe.” Sunday’s Coming, pág. 90.

Nesse catecismo tem uma parte que fala do quarto mandamento e o menciona como o Sábado era guardado pelo povo de Israel, mas subitamente muda afirmando que “o domingo é o cumprimento do sábado”. O catecismo continua afirmando que “o Sábado que representou a finalização da primeira criação, foi substituído pelo domingo que relembra a nova criação inaugurada pela ressurreição de Cristo.”

O parágrafo 2188 é o que mais revela a estratégia papal. Em respeito à liberdade religiosa e o bem comum de todos, os cristãos deveriam reconhecer os domingos e os dias santos da igreja como feriados legais”. Note as palavras chaves aqui. “Liberdade Religiosa” – para a mente Católica isto significa o direito de crer como um Católico. “O bem comum de todos” – estas palavras soam similar ao preâmbulo da constituição dos Estados Unidos. Mas soa muito mais com as palavras da Campanha Católica para a América: “É hora de nós demonstrarmos nossa vitalidade Católica e nos engajarmos em um debate público. Nós temos o poder e o povo para entrarmos neste movimento – um movimento que beneficiará todos Americanos.” Sunday’s Coming, pág. 91

Não era portanto de se assustar que logo ao assumir o mandato como novo papa, Ratzinger, ou melhor, Bento XVI, em sua primeira viagem para fora do Vaticano, a cidade de Bari, no sul da Itália, já defendesse a união dos cristãos. E para isso nada melhor do que enfatizar a guarda do domingo. O título do XXIV Congresso Eucarístico Nacional recebeu o título “Sem o Domingo Não Podemos Viver.”

“A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os legisladores se renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo. Neste campo se travará o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e o erro. E nós não somos deixados em dúvida quanto ao desfecho.” - Profetas e Reis, pág. 606.

Hoje o EUA procura dominar o mundo com a finalidade de obter vantagens comerciais e por isso defendem a globalização. Existe um grupo que tenta impor um governo único no mundo que é conhecido como “Nova Ordem Mundial”. Mas Deus já havia predito tudo isso. E isto também é um sinal de que estamos vivendo nos últimos dias.


Hoje os EUA conquista poder político e militar sobre o planeta, mas em breve emitirá um decreto para impor a santificação do domingo, fazendo assim uma imagem à besta que subiu do mar.

Fonte - Chegou a Hora

As ciladas de satanás


ATENÇÃO: A leitura deve ser realizada de forma a inverter a perspectiva, pois revela as intenções do inimigo.

Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originariamente no ano 1884, em The Spirit of Prophecy, vol. 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a "Série do Conflito dos Séculos", a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos especialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram membros da Igreja.


Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardorosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes transtornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.

Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também.

"O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos mundanos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.

"Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a atenção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeita lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escrituras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade.

"Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será forçado pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente temos uma lei para exterminar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado.

"Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutileza para enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Podemos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda.

"Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentai o mundo diante deles em sua mais atraente luz, que acumulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtiverem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus.

"Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção.

"Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evitar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas.

"Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei presentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertências, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas impunemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio.

"Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."

Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 472/475 (Destaques nossos)


Nota DDP: Dominado o restante do cristianismo, as atenções se voltam para os "que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus". Para os conhecedores da verdade, a chave do desvio é mundanismo, luxúria e orgulho. Condescendência com o apetitite e dinheiro formarão os mais eficientes auxiliares, que semearão o rebaixamento dos princípios e a influência do mundanismo. Virão também os falsos ventos de doutrina e o afastamento dos Testemunhos, o que conduzirá finalmente a divisões e seus reflexos mais próximos.

Qualquer semelhaça, não é mera coincidência.

Fonte : http://diariodaprofecia.blogspot.com

domingo, 10 de abril de 2011

A Mensagem - A chegada do adventismo ao Brasil

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Sete erros de comunicação que os casais cometem




7_errosExistem alguns casais que podem viver brigando com freqüência, apesar de orar, de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras proferidas com raiva e ressentimentos.
O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15.
À luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar.
 Portanto é necessário que o casal reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar (às vezes, herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal.
  1. 1)   NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO
“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” – Mateus 26:38.
O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em nossos relacionamentos. No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração. Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A revelação do que está acontecendo consigo. Essa liberdade de expressão é fundamental para se saber como fazer o outro feliz.
Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão duradouro. Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:
- Você conhece o pão-bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos, eu o corto e dou para minha mulher. Essa atitude simboliza um princípio do amor que sigo: primeiro ela.
Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto dessa parte do pão, e durante cinqüenta anos tenho comido por amor a ele. Agora que estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.

  1. 2)   VIVER MENTINDO E RECLAMANDO
Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.” – 1 Pedro 2:1.
O amor, a confiança e a verdade geram intimidade. Isso é um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade. Quando um dos cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis. Por isso, Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim, transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais tarde se romperá de forma dolorosa.
O casal que não vive reclamando, e nem esconde nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.
         .
  1. 3)   NÃO PARAR PARA OUVIR
“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.
Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo). Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.”
Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim de que ele mantenha a atenção no que você diz.

  1. 4)   FALAR COM RAIVA
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26.
A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras. Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” – Provérbios 15:1. Suscita a ira tanto no coração de quem ouve como de quem fala.
Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.

  1. 5)   FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6.
Em qualquer situação esse é o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois. A maneira como falamos ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala. Se a sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas emocionais e ódio. Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza, ao invés de rispidez e agressividade.
Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo:
- Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você.
A natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a natureza disse: - Basta! Assim você vai matar o velhinho.
Por sua vez, o Sol saiu, olhou e sorriu para o velhinho. E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com o lenço. Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a delicadeza é melhor do que a fúria.

6)FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER
“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  1. 6)   AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA
“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” – Gálatas 6:1.
Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão, a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro. Experimente essa fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento.
Creio que estas dicas funcionam, no entanto, faz-se necessário que vocês:
  1. Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3.
  2. Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1.
  3. Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” – Tiago 1:26.

Ibson Roosevelt
Diretor do Ministério da Família – APlaC

Entre. A Verdade Está Aqui !


Todas as igrejas se consideram detentoras da verdade, mas só uma pode fazer essa reivindicação.
Por Rubens S. Lessa
Há uma só verdade. Sempre foi assim, desde o princípio, porque Deus não muda (Tg 1:17; Mt 5:18; Ef 4:5,6). Porém, devido à entrada do pecado no mundo, apareceram duas correntes antagônicas: “a comunidade de Sete e a comunidade de Caim; a comunidade da obediência e a comunidade da rebelião; a comunidade dos fiéis ao Criador e a comunidade dos que abandonaram o Criador”.1 A comunidade dos fiéis é qualificada por um adjetivo específico: “remanescente”. Ela não atribui a si essa qualidade. Deus é quem a chama desse modo. Portanto, essa comunidade de pessoas fiéis não é fruto da vontade humana, mas da soberana vontade de Deus.

O remanescente do tempo do fim é mais numeroso do que muitos imaginam, pois não é composto apenas de pessoas “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17), mas também de um grande número de cristãos sinceros, espalhados por todas as denominações, os quais seguem fielmente a luz que possuem, embora incompleta. Por isso, o conceito bíblico de povo escolhido não implica a rejeição dos demais. Em vez de excluí-los, Deus os aceita como são, para que sejam transformados como Ele deseja. Portanto, a missão final confiada ao remanescente visa à inclusão de todos os sinceros, não importando onde eles estejam. Amin A. Rodor afirma: “A noção de remanescente não sugere uma visão reducionista da salvação, ou seja, que a salvação seja limitada a pessoas dentro da comunhão adventista do sétimo dia.”2

O livro Questões Sobre Doutrina enfatiza: “Cremos que, ao longo de todos os séculos, Deus teve Seus eleitos, que se distinguiram por sua sincera obediência a Ele, seguindo a luz que lhes foi revelada. Eles constituem o que pode ser descrito como a igreja invisível. Cremos também que, em diversos períodos da história terrestre, Deus chamou um grupo de fiéis, tornando-os os únicos depositários e expoentes de Sua verdade.”3
Exclusivismo? - Alguns adventistas não gostam da palavra remanescente. Eles a consideram inadequada, dizendo: “Tem conotação exclusivista.” William G. Johnsson, ex-editor da Adventist Review [Revista Adventista em inglês], pondera: “A maioria dos que desejam que a igreja se veja livre desse termo cresceu, talvez, com essa ideia obtusa. Protegidos por escolas adventistas, tiveram um limitado círculo de relacionamento. Mas, ao avançarem em seus estudos e na vida profissional, seus olhos foram abertos: para sua surpresa, entraram em contato com cristãos profundamente consagrados que não eram membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seu mundo, outrora puro e ordeiro, teve que ser reconstruído — e o primeiro bloco do edifício foi o conceito a respeito do remanescente.”4

Até certo ponto, essa objeção é legítima, uma vez que Jesus afirmou aos discípulos: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:16). Os discípulos ouviram essa advertência porque haviam tentado restringir o povo de Deus.

Em relação à igreja remanescente, Ellen G. White esclarece: “Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que não têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis brilharão quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridão os povos. Na África pagã, nas terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um armamento de escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente ao mundo apóstata o poder transformador da obediência à Sua lei,”5 A mesma autora acrescenta: “Cada joia será separada e reunida, pois a mão do Senhor está estendida para reaver o remanescente de Seu povo.”6

Termo bíblico — Embora alguns não gostem da palavra remanescente, seu conceito flui ao longo do Livro Sagrado. Por exemplo, Noé e sua família constituíram o que sobrou da humanidade, após o dilúvio. Abraão foi o remanescente depois da torre de Babel. No Egito, José, após longo período de fome na região. Com o livramento do povo hebreu da escravidão egípcia, deu-se origem à primeira comunidade incumbida de atrair as nações pagãs ao único Deus verdadeiro (Dt 6:4; 7:6, 7). A estratégia divina consistiu em eleger um povo para salvar todo o planeta. Tanto é que, muitos séculos depois, Jesus disse à mulher samaritana: “a salvação vem dos judeus” (Jo 4:22). Ou seja, naquele momento, a salvação residia na comunidade remanescente dos judeus. Portanto, ao longo do tempo, Deus usou um povo, uma comunidade e fiéis dispersos para tornar acessível a todos o plano da salvação.

A Bíblia mostra que o remanescente desempenha papel importante na estratégia divina de preservar a verdade, quer por meio da proclamação dos princípios a ela inerentes, quer por meio do exemplo de pessoas fiéis.
A seguir, faremos um resumo das ocorrências do termo “remanescente” e palavras afins, tendo como base o Seventh-day Adventist Bible Commentary:

01. Sob os cuidados de José, a família de Jacó foi preservada no Egito, como “posteridade”, “remanescente” (she’erith – Gn 45:7). A ênfase recai na palavra “preservação”.
02. Em meio a uma apostasia generalizada, Elias protestou: “Só eu fiquei [yathar] dos profetas do Senhor” (1Rs 18:22). Deus, porem, afirmou: “Também conservei [sha’ar] em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal” (1Rs 19:18).
03. Um pequeno “remanescente” (pele tah) das dez tribos “escapou [sha’ar] do poder dos reis da Assíria” e permaneceu na Palestina (2Cr 30:6). No ano 722 a.C, somente Judá foi “deixado” (sha’ar) para atuar como nação (2Rs 17:18). Judá tornou-se o “remanescente” (she’ar) das doze tribos.
04. Poucos anos depois, Senaqueribe conquistou Judá, exceto Jerusalém, considerada o “remanescente”. Esse “remanescente [pele tah] que escapou [sha’ar] da casa de Judá” deveria “lançar raízes para baixo” e dar “fruto por cima”, e continuar como o “remanescente” (she’erith) do povo escolhido de Deus.
05. Um século depois, o rei de Babilônia invadiu a Palestina e também deixou [yether; sha’ar em 2Rs 25:22; cf. 24:14] um remanescente [pele tah; she’ar em 2Rs 25:22].
06. Dos cativos levados por Nabucodonosor, o Senhor prometeu “deixar um remanescente” (yathar). Um “remanescente” (she’rith) dos cativos iria “escapar” [palat] de Babilônia (Jr 23:3; 31:7; 50:28).
07. Há também muitas referências ao “remanescente” em relação ao reino do Messias. Por exemplo: Is 4:2,3; 11:11,16; Jr 23:3; Mq 4:7; Sf 3:13.7
Nos tempos do Antigo Testamento, o “remanescente” era composto de sucessivas gerações de israelitas – o povo escolhido de Deus. A maioria deles caiu em apostasia, mas cada vez que isso acontecia ficava um remanescente fiel.

Finalmente, quando os judeus rejeitaram o Messias (ver O Desejado de Todas as Nações, p. 737, 738), o “reino de Deus” foi retirado deles como povo e dado a uma nação de crentes em Cristo, a qual deveria produzir “os respectivos frutos” (Mt 21:43). O apóstolo Paulo afirma: “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente [kataleimma] é que será salvo” (Rm 9:27; cf. Is 10:22). Falando sobre o futuro de Israel, ele enfatiza: “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Rm 11:5).

Restaurando doutrinas — Durante o Concilio de Jerusalém (At 15), ficou definido que a igreja cristã não devia ser sectária nem provincial. Sua missão era ampla, com uma mensagem destinada a todo o mundo. Mas, com o correr do tempo, dogmas e tradições humanas tomaram o lugar das doutrinas bíblicas e, desse modo, a igreja institucional prevaleceu sobre a missão de salvar os pecadores. O resultado não poderia ter sido outro: instalou-se virulenta apostasia, que marcou os 1.260 anos de supremacia papal (Ap 12:6,14). No fim desse período de trevas espirituais (538-1798 d.C), homens inconformados com o ostracismo a que a Bíblia havia sido relegada começaram a reavaliar algumas de suas doutrinas. No norte da Itália, surgiram os corajosos valdenses, que, reunidos em cavernas das montanhas, copiavam a Bíblia para distribuí-la camufladamente em suas andanças. “As igrejas valdenses se assemelhavam à igreja dos tempos apostólicos. Rejeitando a supremacia do papa e prelados, mantiveram a Bíblia como a única autoridade infalível.”8

Contudo, a Martinho Lutero foi confiada uma obra muito especial e de grande repercussão. Ellen G. White afirma que ele estava entre “os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura”.9
Certo dia, ao subir a “escada de Pilatos” em Roma, uma voz pareceu dizer-lhe: “O justo viverá por fé” (Rm 1:17). Ao voltar para a Alemanha, Lutero aprofundou-se no estudo das Escrituras e manteve acalorados debates teológicos com os representantes da autoridade papal. Finalmente, rompeu definitivamente com as tradições religiosas e passou a apelar unicamente à Bíblia.
Por meio da Reforma do século dezesseis, Deus desejava levantar um “remanescente” do meio da Babilônia mística. Nesse contexto, vários grupos protestantes surgiram com o propósito de restaurar o evangelho da salvação. Infelizmente, cada um deles ficou satisfeito com o conceito parcial da verdade. Por isso, no “tempo do fim”, Deus suscitou o derradeiro “remanescente” para proclamar “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” as três mensagens angélicas delineadas em Apocalipse 14:6-12.

Desde o início de sua história, os Adventistas do Sétimo Dia têm proclamado essas solenes advertências como o último apelo de Deus a este mundo. Nenhum outro corpo religioso prega a verdade em sua plenitude. Portanto, nenhum dos ramos ligados à Babilônia mística preenche o que está escrito em Apocalipse 12:17: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.”
William G. Johnsson afirma: “Não somos apenas uma denominação a mais: somos o povo do concerto, chamado para um propósito especial. Não porque sejamos melhores do que os outros, mas porque o Senhor, no uso de Sua liberdade, nos confiou uma tarefa.”10
Os dissidentes pensam que o “remanescente” se retirará da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas Ellen G. White afirma enfaticamente: “Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo.”11 O teólogo Amin A. Rodor esclarece: “A purificação da igreja virá no tempo indicado, mas não através de reformas e reformulações inventadas e promulgadas pelos dissidentes. A igreja será purificada, mas o movimento será precisamente o inverso daquilo que aconteceu ao longo dos desdobramentos da História. Sairão os insinceros, enquanto os fiéis permanecerão na comunhão da igreja. E exatamente por isso, não há provisão para um novo remanescente.”12


Características do remanescente
— O remanescente do tempo do fim tem duas características peculiares: a observância dos “mandamentos de Deus” e a posse do “testemunho de Jesus” (Ap 12:17). Outra passagem correlata diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (14:12).
Notemos que essa distinção foi estabelecida por Deus. Portanto, ninguém pode contestá-la. Ela se encontra no livro de Apocalipse, do qual faz parte a seguinte advertência: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22:18,19).
Se as características do remanescente visível foram definidas por Deus, cumpre-nos não apenas entender seu significado mas também cumprir o que nelas está implícito.

Obediência aos mandamentos. A Bíblia afirma: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8, 9). Ora, se o crente é salvo pela graça, por que deve o remanescente guardar os mandamentos de Deus? Estaria essa declaração bíblica em contradição com Apocalipse 12:17? Não. Mas, para entendermos isso, precisamos compreender o sentido de quatro palavras bíblicas: graça, sangue, fé e obras. A graça é a fonte da nossa salvação; o sangue (de Cristo) é o meio pelo qual a graça se manifestou ao mundo;Fé é o método estabelecido por Deus para que o crente receba o dom da graça. E as obras? As obras são o fruto da salvação pela graça, ou seja, uma vida em harmonia com a vontade de Deus expressa nos Dez Mandamentos.
A Lei não nos salva, mas desempenha pelo menos dois papéis básicos: mostra nossa condição espiritual (Rm 3:20) e revela a norma de conduta em relação a Deus e ao próximo (Mt 22:37-40). Jesus guardou os mandamentos; por isso, afirmou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15).
“Genuína fé em Jesus compromete os remanescentes a seguir Seu exemplo. João explicou; ‘Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou’ (1Jo 2:6). Uma vez que Jesus guardou os mandamentos de Seu Pai, eles também obedecerão aos mandamentos de Deus (Jo 15:10)…. Através do poder que Cristo lhes concede, obedecem aos requisitos divinos, inclusive os Dez Mandamentos – a imutável lei moral (Êx 20:1-17; Mt 5:17-19; 19:17; Fp 4:13).”13 Apocalipse 14:12 associa a guarda dos mandamentos à fé em Jesus. A carta aos Hebreus é clara: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (11:6). Ellen G. White diz: “A igreja remanescente honra e observa os mandamentos de Deus, não de forma legalista, mas como uma revelação do caráter de Deus e de Cristo, que habita no coração do verdadeiro crente.”14

Testemunho de Jesus. Essa é a segunda característica do remanescente, de acordo com Apocalipse 12:17, a qual João define como o “Espírito de Profecia” (Ap 19:10). Como se vê, a própria Bíblia se explica.
“O remanescente será conduzido pelo testemunho de Jesus, manifestado através do dom de profecia. Esse dom do Espírito deveria funcionar continuamente ao longo da história da igreja, ‘até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo’ (Ef 4:13). Essa é, pois, uma das principais características do remanescente.”15 Esse dom não substitui a Bíblia – a única regra de fé -, mas a coloca em seu legítimo pedestal, numa época marcada pelo relativismo.
Missão — A missão do remanescente está consubstanciada nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12) e seu cumprimento trará completa e final restauração da verdade para este tempo. O teólogo adventista George R. Knigth afirma:

“Devo admitir que sou adventista do sétimo dia hoje em parte porque somos a única denominação que conheço que prega a mensagem remanescente de Apocalipse 12:17-14:12, especialmente Apocalipse 14:6-12, as últimas três mensagens a ser proclamadas ao mundo antes do segundo advento, mencionado no fim do capítulo 14. Preferiria, no entanto, que houvesse centenas ou milhares de denominações pregando a mensagem remanescente de Apocalipse 14, em vez de simplesmente uma.”16 Knight diz que essa mensagem escatológica de Deus é empolgante, enraizada no tempo, digna de se viver e sacrificar por ela, “e precisa ser pregada com vigor e sinceridade”.

Sem dúvida alguma, Deus “despertou um movimento – conhecido como Igreja Adventista do Sétimo Dia – com o explícito propósito de torná-lo, num sentido especial, o depositário e expoente dessa mensagem”.17

Conclusão — Como vimos, o conceito de “remanescente” desfila pelas páginas da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. Nos tempos do Antigo Testamento, o remanescente era composto de sucessivas gerações de israelitas, o povo escolhido de Deus. Mas, quando os judeus rejeitaram o Messias, o “reino de Deus” foi retirado deles como povo e dado a uma nação de crentes em Cristo. No período dos 1.260 anos, o conhecimento da verdade foi obliterado, mas sempre houve pessoas fiéis à luz parcial da verdade.

Finalmente, ao se iniciar o “tempo do fim”, Deus suscitou um movimento profético para restaurar, viver e proclamar a verdade, contida em Apocalipse 14:6-12. Essa missão não exclui quem quer que seja, mas requer a existência de um povo que viva de acordo com Apocalipse 12:17 e 14:12, a fim de que as pessoas sinceras que estão espalhadas por todas as denominações conheçam a plenitude da mensagem para este tempo.
O fato de uma pessoa ser membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia não a credencia automaticamente como parte do povo escolhido. É preciso que ela tenha “fé em Jesus” e guarde “os mandamentos de Deus” (Ap 12:17; 14:12). Desse modo, estará habilitada para cumprir a missão que lhe foi confiada.
RUBENS S. LESSA – É redator-chefe da Casa Publicadora Brasileira.
Referências

Dwigth K. Nelson, “Quem é o remanescente?”, Sinais dos Tempos (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, junho de 1998), p. 16.

Amin A. Rodor, “O remanescente e os dissidentes”, Ministério {CPB: Tatuí, SP: maio-junho de 2000), p. 5.

Questões Sobre Doutrina (CPB: Tatuí, SP, 2009), p. 166,167.

William G. Johnsson, “Em defesa do remanescente”, Revista Adventista (CPB: Tatuí, SP, agosto de 1998), p. 11.

Ellen G. White, Profetas e Reis (CPB: Tatuí, SP, 1996), p. 188,189.

____________, Primeiros Escritos (CPB: Tatuí, SP, 1991), p. 70.

Seventh-day Adventist Bible Commentary (Review and Herald Publishing Association: Washington, DC, 1980), v. 7, p. 813, 814.

Ellen G. White, O Grande Conflito (CPB: Tatuí, SP, 1988), p. 68.

Ibid, p. 120.

William G. Johnsson, Op Cit, p. 11.

Ellen G. White, Testemunhos Seletos (CPB: Tatuí, SP, 1985). v. 2, p. 362.

Amin A. Rodor, “O remanescente e os dissidentes”, Ministério (CPB: Tatuí, SP, setembro-outubro de 2000), p. 18.

Nisto Cremos (CPB: Tatuí, SP, 2008), p. 216.

Seventh-day Adventist Bibie Commentary, v. 7, p. 833.

Nisto Cremos, p. 216.

George R. Knight, A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo (CPB: Tatuí, SP, 2010). p. 80.

Questões Sobre Doutrina, p. 167.

Fonte: Sétimo Dia