“Quando o gelo derreteu no Wild-2, a água quente resultante dissolveu minerais que estavam presentes naquele momento, precipitando os minerais na forma de sulfetos de ferro e cobre que observamos em nosso estudo”, diz Dante Lauretta, coautor do estudo. “Os sulfetos se formaram entre 50 e 200 graus Celsius, muito mais quente do que as temperaturas abaixo de zero previstas para o interior de um cometa.”
Ao contrário dos asteroides, pedaços extraterrestres formados por rochas e minerais, os cometas apresentam uma cauda formada por jatos de gás e vapor que o fluxo de partículas de alta energia vindas do Sol arranca de seus corpos congelados. Mas os resultados da sonda Stardust também já haviam mostrado que há similaridades entre asteroides e cometas.
A descoberta dos sulfetos minerais de baixa temperatura é importante para a compreensão de como cometas se formaram - o que, por sua vez, dá informações sobre a origem do Sistema Solar.
Além de fornecer evidências de água líquida, os ingredientes descobertos colocam um limite superior para as temperaturas que Wild-2 encontrou desde sua origem e ao longo de sua história. “O mineral que encontramos - cubanita - é muito raro em amostras vindas do espaço”, diz Berger. “Ele existe em duas formas, e a que encontramos só existe abaixo de 210 graus Celsius. Isso é emocionante porque nos diz que esses grãos não foram submetidos a temperaturas mais elevadas do que isso.”
Cubanita é um sulfeto de ferro e cobre também encontrado na Terra, em depósitos de minério expostos às águas subterrâneas aquecidas, e em um determinado tipo de meteorito.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Um dos modelos propostos para o desencadeamento do dilúvio de Gênesis tem que ver com a teoria do Grande Bombardeamento e está bem descrito no livro Uma Breve História da Terra, do geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. (www.scb.org.br), no artigo “Os atuais desastres geológicos: uma breve chave para o passado e para o futuro” (também do Dr. Nahor), publicado na revista Parousia especial sobre criacionismo, e no capítulo “O dilúvio de Gênesis: lenda ou fato?”, em meu livro A História da Vida. Existe a possibilidade de que no espaço vazio que há entre Marte e Júpiter tenha havido um planeta que “explodiu” e formou o cinturão de asteroides. Muitos desses asteroides se desprenderam da órbita do ex-planeta e passaram a circular pelo sistema solar (é interessante notar que cometas e asteroides são semelhantes), presos pela gravidade do Sol. Planetas como Marte, Vênus, Terra, além da Lua, foram, em algum momento no passado, intensamente atingidos por meteoritos que deixaram suas marcas em forma de crateras de impacto (astroblemas). Na Terra, como há forte erosão e muita água, ficaram menos registros desse “bombardeamento”. Em Marte, por exemplo, além das crateras, há sinais de erosão, no entanto, ainda não se detectou água por lá. Talvez esses cometas possivelmente cheios de água líquida possam solucionar o mistério. Ao se chocar contra Marte, a água contida neles poderia fazer considerável estrago (erosão) antes de evaporar. Na Terra, esses cometas poderiam constituir uma das explicações para o aumento do volume de água por ocasião do dilúvio. Pena que os cientistas, ofuscados pela cosmovisão naturalista, não conseguem juntas as “peças” num modelo maior e vislumbrar cenários iluminados pelo relato bíblico. Ficam as conjecturas...[MB]
Fonte : www.criacionismo.com.br
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