Do ponto de vista de investimento, essa mudança de paradigma não significa necessariamente um desastre: Grantham diz que o jogo óbvio é manter “as coisas no chão” (e no próprio terreno, como o enorme boom nos preços de terras agrícolas ilustra). O menos óbvio, mas igualmente convincente jogo é possuir empresas e tecnologias que facilitem a conservação dos recursos.
Do ponto de vista social, a notícia é muito pior. Grantham acredita que, de forma sustentável, o planeta só pode suportar cerca de 1,5 bilhão de seres humanos, contra os 7 bilhões na Terra agora (caminhando para 10-12 bilhões). Por toda a história, exceto nos últimos 200 anos, a população humana foi controlada por meio dos limites do abastecimento alimentar. Grantham pensa que, eventualmente, a mesma força entrará em jogo novamente.
A esperança dos otimistas, é claro, é que a “ciência” vai encontrar uma solução para esse problema, do jeito que foi nos últimos 150 anos. Mas, a menos que o mundo acorde imediatamente para a gravidade do problema - e faça de arrumar isso uma prioridade global - Grantham não vê isso acontecendo.
(Business Insider, via Diário da Profecia)
Nota: É bom lembrar que apenas um vulcão (no Chile) já está trazendo sérias consequências para a economia e a infraestrutura do sul do continente sul-americano. Rebanhos estão sofrendo com falta de alimento, devido ao acúmulo de cinzas nos pastos, e rios estão contaminados. Voos foram cancelados em toda a região, com prejuízos consideráveis. Pense também nos terremotos que abalam a economia de um país inteiro, como aconteceu no Japão, no início deste ano, e está acontecendo na Nova Zelândia. Acrescente as inundações e tornados. Então, multiplique essas catástrofes (essa parece ser a tendência) e imagine o tipo de mundo em que estamos mergulhando. Infelizmente, dias piores virão e a humanidade terá que acordar para o fato de que a esperança vem do alto. Maranata![MB]
Fonte : http://www.criacionismo.com.br/
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